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Opinião

Os desafios do recrutamento na área das tecnologias de informação

Recrutar profissionais de TI apresenta vários desafios. No entanto, existem formas de aumentar as probabilidades de se ser bem-sucedido. O Gonçalo conta-nos tudo.

20 setembro, 2018
artigosobrerecrutamento

Como sabemos, vivenciamos um período de pós-crise que impactou significativamente o emprego disponível e os níveis de procura por profissionais nas demais áreas da nossa economia. Atualmente, praticamente todos os sectores económicos da nossa sociedade “respiram saúde” e perspetivam crescimento. A área das tecnologias de informação (TI), como veremos, não é excepção.

No mesmo sentido, também os modelos de negócio alteraram significativamente nas últimas décadas. As novas tecnologias impactam e estão presentes de forma transversal nos mais diversos tipos de negócios. Tal presença impõe o aumento das necessidades de recrutamento de profissionais qualificados em tecnologias. Contudo, esta procura é bastante desregulada face ao número de profissionais disponíveis e qualificados para o efeito. Esta expansão das novas tecnologias e a sua diversificação traduz-se hoje num manancial de soluções quase inesgotável. Numa primeira instância a sua evolução é praticamente diária, a sua aplicabilidade é elevada e transversal às demais áreas da sociedade e áreas de negócio. Por estas razões, os profissionais das TI são importantíssimos para o dia-a-dia das organizações sendo indispensáveis para a evolução das mesmas.

Face ao contexto de procura e oferta desregulada, os profissionais de TI são solicitados e abordados para novos projetos profissionais com uma frequência muito superior a outros profissionais. Como tal, para recrutar profissionais de TI as empresas terão que marcar pela diferença. Importa referir que quando falamos de recrutar alguém, falamos de corresponder a determinadas expetativas pessoais. Estas expectativas ou motivações são, naturalmente, diferentes de pessoa para pessoa e esta é a dificuldade do recrutamento. Tornar um projeto e uma empresa atrativa para pessoas e profissionais distintos.

No meu entender, o processo de recrutamento possui três fases distintas: Atracção, Confiança e Retenção. A atracção é o momento em que os candidatos com as devidas valências são abordados para conhecerem a oportunidade em detalhe. Na óptica do recrutador é importante que, desde cedo, se crie sintonia e concordância. Será esta sintonia que impulsiona as seguintes fases do processo de recrutamento. A devida valorização das motivações e expectativas profissionais de cada candidato são provavelmente as melhores ferramentas para criar o cenário ideal para a segunda fase -confiança. Atingindo este ponto de forma clara, o processo de recrutamento perspectiva sempre melhores probabilidades de ser bem-sucedido. A terceira e última fase do processo, para o recrutador, representa o acompanhamento do profissional no novo desafio, garantindo que a confiança existente e que as expectativas partilhadas estão a ser correspondidas.

Também as abordagens menos formais, quando comparadas com áreas de recrutamento como finanças ou banca, fazem parte do mundo de recrutamento em TI. Fácil será de compreender que para um profissional que receba diariamente um email ou mensagem no Linkedin com pedidos de entrevista todos os apelos extra mensagem serão igualmente elementos diferenciadores.

Em suma, nos processos de recrutamento em geral não existe com certeza um “one way to do it” pois falamos de pessoas, variáveis, motivações e comportamentos distintos. Não obstante, haverá certamente espaço para o “best way to do it” e acredito que, principalmente em áreas em que a procura e a oferta se encontram desreguladas, factores culturais das empresas a trabalhar, nível de detalhe do espaço de trabalho, constituição da equipa de trabalho, nível de report, progressão de carreira, regalias e benefícios oferecidos, entre outros são factores de diferenciação que constituem um elemento-chave na confiança que o candidato vai depositar no recrutador e no interesse que terá em aceitar o novo desafio profissional.

 

In Plicca

Por: Gonçalo
Smartie Business Manager

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